21 de jun. de 2009

Quando você pára




Quando você pára,

Você não pára mais de parar

Se deposita em tudo e em si

Continua estático de chorar

Há de se erguer sobre ti

Roubar sua própria alma

Desempoeirar teu fôlego

Se preciso bata palma

Mas recomece a andar

A se reerguer sem parar,

Sem parar para parar


Léo Amorim

Um comentário:

Nats disse...

Roubar sua própria alma
Desempoeirar teu fôlego

Está escrevendo cada vez melhor Léo
Gostei muito.