Quando você pára,
Você não pára mais de parar
Se deposita em tudo e em si
Continua estático de chorar
Há de se erguer sobre ti
Roubar sua própria alma
Desempoeirar teu fôlego
Se preciso bata palma
Mas recomece a andar
A se reerguer sem parar,
Sem parar para parar
Léo Amorim
Um comentário:
Roubar sua própria alma
Desempoeirar teu fôlego
Está escrevendo cada vez melhor Léo
Gostei muito.
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