26 de jan. de 2009

Tudo um só...


Lendo e Relendo
Com o corpo livre e nada me contendo
Chego ao profundo silêncio da minha alma
SilÊncio de ti, que com palavras se faz amar
Fecho os olhos e permito me criar
Uma lembraça que ainda não foi
Mas ainda quero e assim será.
Como se você apertasse todo o meu espirto
Quando não está aqui
E como se o libertasse ao meu lado ficar
Apenas abro os olhos e esboço um sorriso por ti
Um tanto alegre e um tanto triste no fim
Por no momento não poder lhe ver sorrir...
Pois depois de teu sorriso o que vem é consequencia
Mas ainda sem querer entender motivos de chateação
Isso talvez não importe diante a força que bate meu coração
Pelo simples fato de sentir os olhos brilhar quando em ti estou a pensar

Vontade que me dá é de largar tudo e do seu lado agora estar
Ah! Se tu soubesse loucuras que me vem e tenho que me segurar
Se não...seria um fato que em seus braços, carinhos e beijos já estaria a me afogar

Sem querer em momento algum nadar apenas ficar e deixa tamanhos sentimento a aflorar
E em um momento de explosão tudo seria dito e enfim nos uniríamos em um só coração.
Léo Amorim

Em um Momento


Se penalizava tanto por covardia
Que já mais perceberá que se perdia
Em lágrimas, fugiam seus olhos
Castanhos, grandes e brilhosos de alegria
Transbordavam energia
E derrepente...um me esquece
O que há a entender?
Não deu fé a uma certeza?
E tudo se acabou por uma fraqueza?
Que ocupa agora, o lugar vazio a mesa?

Léo Amorim

Ego corrido


Pelos seus olhos escorre um tal de ego
Ou melhor um bocado deles
Que te defendem do que não há
Criando situações que só te faz PREocupar
Mate-os e assim apenas se ocupará
A perda de energia se dissipará em segundos
Chore, perceba, fique e se fortaleça
Entrelace seus dedos no meu
Faça de conta que são seus
Terminando o que será continuado
Eternamente...
Léo Amorim

Ano Novo


Ano Novo se passa de novo
Não será este já velho?
Vai entender o pensamento de todo um povo
Se embebedam com tanto gosto
Que nem percebem o clima
Do ano que não acaba quando termina
Mas apenas observo e então me aquieto
Bebendo agua e desagradando algo concreto.


Léo Amorim

Quando os olhos se fecham




Quando os olhos se fecham para enxergar
Se passa a ver e não apenas a se olhar
Pois podemos saber mas as vezes não entender
Assim como sentimentos que devem ser sentidos
E não descrevidos sempre
por palavras mancas sem motivo
Ao menos que o receptor lhe sinta com amor
Criando um laço além matéria
Tal como uma sintonia ou telepatia
Mas se existe esta conexão
Desprezo a palavra e sigo o coração




Léo Amorim