22 de ago. de 2009

Desdenho



As vezes nos damos uma decaída
Algo que se abre como uma ferida
O inconveniente é não saber de onde vem
Se é a timidez dos olhos de alguém
Ou uma verdade desmentida com desdém
Força do que há em nada
que anda sempre desocupada
Não se ocupa em nossa cabeça
E faz isso de forma tão desdenhada
Nos deixando pensar apenas em um fragmento de tudo
Que nos mantém Preocupados repetidas vezes no absurdo
Cavando mais a tal ferida e aumentando a decaída
Por isso pare e saia da sua vida foragida
E do tudo? Passe a desdenhar
Pois assim terá nada e sumirá

Léo Amorim

Um comentário:

Anônimo disse...

eu adoro essa, de verdade.