3 de set. de 2009

Futilidade I


Andando na praia de sol
Dá vontade até de queimar um paiol
Até se passa o dia bem...
Vendo buracos em peles de gorduras
Na noite feita de confeites de feiuras
Palavras futéis começam a irritar
Incomodam até parar e eu começar a falar
Especular, retrucar, me falta até ar
Pois a falta de falar deveria se preservar
Em tal momento que o silêncio seria melhor
para as pessoas se conhecerem e deixarem de sentir dor
E se verem de verdade sem histórias a lhes refletir
Do que deveras deveriam sentir
Se tornam vazias
Sem regalias
Morrem frias

Léo Amorim

2 comentários:

Anônimo disse...

exatamente o que acabamos de conversar, tão bom ler, ouvir e sentir suas palavras... obrigada por ser assim :)

Daniel Magrão (Sorrindo for real) disse...

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