Pontos luminosos brilham ali em cima
Logo aqui no morro da esquina
Espera dois ou três furtivos sons
Da poesia que não haverá fim
Escreverei até o enfim do infinito
Se é que é possível, até ficaria bonito
Não a razão muito menos sentido
No que vai sendo escrito
Mas tenho uma convicção
Que no final te fará pensar
Pois há algo de coerente
Basta olha da sua janela
E ter a mesma visão
Com chá de canela
Deitado no chão
Comendo pirão
Se vão
É sã
Rã
Ã?
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