24 de out. de 2010

Ã?


Pontos luminosos brilham ali em cima

Logo aqui no morro da esquina

Espera dois ou três furtivos sons

Da poesia que não haverá fim

Escreverei até o enfim do infinito

Se é que é possível, até ficaria bonito

Não a razão muito menos sentido

No que vai sendo escrito

Mas tenho uma convicção

Que no final te fará pensar

Pois há algo de coerente

Basta olha da sua janela

E ter a mesma visão

Com chá de canela

Deitado no chão

Comendo pirão

Se vão

É sã

Ã?

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