22 de ago. de 2009

Pegarás o que precisa


Pegarás o que precisa

Andarás ao que te limita

Falarás o que te opõe

E então o que será?

Precisará andar ao que te opõe

Se limitará a silenciar

Nada falarás

E pegarás o que será.


Léo Amorim

Infinito


Faz um Silencio Ensudercedor em minha testa

E eis que eu Começo A repetir seu nome

Para Prencheer de Vazio Meu corpo,

Uso como entorpecente

E a via para Percorrer o Infinito

Quem sabe?

Não desentope minha mente

De Sintomas Fúteis,

Quando chegar neste lugar esquisito

Espero Encontrar algo sem Sentido

Que não Condiz com Minha Vontade

Um Paradoxo enfim, entre amor e amizade

Ahhh! Amizade, Amizade, Amizade

Seu nome, O amor, a Amizade....

Minha Testa, Meu corpo, O vazio...

Perdeu o Sentido?

Já estou no Infinito?


Léo Amorim

Risos de uma Piada sem graça


Risos de uma Piada sem graça

Lágrimas por uma tristeza criada

Caindo por nada

E assim foram todos os seus dias

Sem alma para talhar palavras vazias.


Léo Amorim

Desdenho



As vezes nos damos uma decaída
Algo que se abre como uma ferida
O inconveniente é não saber de onde vem
Se é a timidez dos olhos de alguém
Ou uma verdade desmentida com desdém
Força do que há em nada
que anda sempre desocupada
Não se ocupa em nossa cabeça
E faz isso de forma tão desdenhada
Nos deixando pensar apenas em um fragmento de tudo
Que nos mantém Preocupados repetidas vezes no absurdo
Cavando mais a tal ferida e aumentando a decaída
Por isso pare e saia da sua vida foragida
E do tudo? Passe a desdenhar
Pois assim terá nada e sumirá

Léo Amorim